quarta-feira, 18 de julho de 2012

ÁCIDO LÁCTICO? O que é isso? Qual sua causa?

Dores e ardências spanheiros inseparáveis dos atletas. É comum vermos a sua expressão de dor quando estão em um treino intenso ou dando tudo de si em uma competição que exige muito esforço físico, rapidez e resistência. O motivo de tanto sofrimento, não só para os esportistas, mas para aqueles que fazem pouca atividade física está em uma substância chamada ácido lático. Aprendemos sobre ácido, geralmente, na sétima série do ensino fundamental, nas aulas de biologia. Porém, o ácido lático só é lembrado quando sentimos os seus efeitos pouco agradáveis na pele, ou melhor, nos músculos.


TUDO COMEÇA NOS MÚSCULOS


Andar de moto, pedalar, correr, abraçar, digitar. O que tem essas atividades em comum? Todas são realizadas graças aos músculos, que são os responsáveis por qualquer tipo de movimento que fazemos. Além de nos fazer mexer, os músculos, junto com o esqueleto, sustentam nosso corpo, ou seja, eles nos mantém em pé.
Um movimento sempre é resultado da ação de vários músculos. Imagine um elástico. O elático é formado por várias linhas finas. Quando apertamos esse elástico, as linhas ficam bem pertinho uma da outra, espremidas. Quando esticamos o elástico, as linhas ficam mais distantes e esticadas. O movimento realizado pelos músculos se assemelha ao do elático. As fibars que formam os músculos seriam as linhas finas. O músculo contraido está com as fibras espremidas e o músculo relaxado está com as fibras esticadas. A combinação entre contrair e relaxar é o movimento que você faz para andar, pular ou pegar um objeto.
Músculos gostam de trabalhar. Então, quanto mais trabalho, mais ágeis e fortes e, assim, podemos nos mexer melhor. E o que isso tem a ver com o temido ácido lático?

ÁCIDO LÁTICO EM AÇÃO

Como qualquer máquina, o músculo precisa de combustível. Só com energia o músculo consegue fazer o seu trabalho: colocar o corpo humano para funcionar. A fonte dessa energia está na "quebra" das moléculas de adenosina trifosfato (ATP) provenientes dos alimentos que ingerimos. O nosso organismo possui três maneiras de transformar ATP em energia: sistema fosfato, sistema de ácido lático - glicose e sistema de respiração aeróbica.
O professor de Educação Física da UFMG e pós-graduado em Treinamento Espotivo pela mesma instituição, Joselito Gonçalves, explica como é formado o ácido lático " O lactato é formado quando a intensidade do exercício gera demanda de energia que ultrapassa a velocidade de produção enegética pelas vias aeróbicas. A partir disso, entra em cena uma alternativa de produção de energia quem vem da glicólise.

A digestão da glicolise fornece grande quantidade de energia rapidamente. Uma parte da glicolise combina com a coezima NADH e forma o lactato. O lactato se difunde para a célula muscular e para o sangue". Apesar do incômodo a produçao de ácido lático é um processo natural do metabolismo humano e serve de alerta para sabermos quando estamos forçando demais os nossos músculos. "Mesmo em repouso ou no exercício leve, o nosso corpo produz alguma lactato, mas sua produção não ultrapassa a capacidade de remoção do nosso organismo. Quando o exercício é muito intenso e a produção do ácido lático é maior que a capacidade de remoção, ele se acumula. Uma alta concentração de lactato provoca a inativação de várias enzimas que regulam a contração muscular, causando a fadiga do músculo", afirma Gonçalves.
Mesmo sendo um dos principais agentes para a dor muscular, o ácido lático não é o único culpado. Isso porque a substância é eliminada duas a três horas depois do exercício e o restante do lactato é oxidado para formar ATP. Durante o exercício intenso, parte do lactato é absrvido pelos rins e fígado para formar novamente glicose. As dores imediatas durante os exercícios estão ligadas a produção do ácido lático, mas no outro dia, após as atividades, as dores estão associadas a pequenas lesões causadas pelo esforço dos músculos.
Por fim, o sistema de respiração aeróbica, que também serve de fonte de energia para os músculos é o que mais utilizamos no dia-a-dia. Esse tipo de respiração busca energia no oxigênio que élevado pelo sangue e reage com a glicose que está no músculo. É uma forma de ganhar energia mais demorada porque depende da respiração, ao contrário da produção de ácido lático que dispensa o ar e ocorre de forma mais rápida. Isso explica porque os atletas que praticam exercícios de velocidade sentam mais dores, eles precisam de grande quantidade de energia em pouco tempo. Essa energia só pode ser dada com a participação do ácido lático. É o preço que o corpo precisa pagar para ser mais ágil.

Um comentário:

Anônimo disse...

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